Reforma da instrução Pública
República: Reforma da Instrução pública
A educação brasileira no Império era destinada apenas a aristocracia, nas escolas não havia aulas de arte, pois a alta sociedade discriminava tais atividades por lembrarem trabalho escravo, assim desde o Império a desvalorização dos trabalhos manuais aí atribuídos apenas as classes baixas.
No ano de 1889, o Brasil deixa de ser Império e passa à condição de República, o país para implementar uma nova economia industrial precisava de mão-de-obra, porem não havia, pois as pessoas não sabiam ler, não havia escola para todos. O índice de analfabetismo na nova Republica era de cerca de 90%.
Para a nova economia que surgia eram necessários empregados que soubessem ler, para que estes tivessem a capacidade mínima de trabalhar nas indústrias. Com a preocupação da necessidade de operários nasce no governo a preocupação em escolarizar a população comum, coisa antes destinada apenas à aristocracia
Benjamin Constant Botelho de Magalhães foi o autor responsável pela Reforma da Instrução Pública de 1890.
No cientificismo de Benjamin Constant, colocava-se as bases não apenas da educaçao, mas de toda uma sociedade.
O cientificismo e a escola tem como o principal objetivo a formaçao tecnica, formaçao de mao-de-obra, uma formaçao destituida de interpretaçao e de ligaçoes contextuais. A verdade pregada pela escola é fixa, há que se aprender o que é passado, seja por meio do professor ou do que diz o livro, um aprender destituido de questionamentos e ressignificaçes.
O cientificismo baseia-se na concepçao de que apenas o conhecimento cientifico pode levar ao verdadeiro conhecimento.
Com a necessidade de escola para todos, é criado o decreto de 27 de março de 1980, promulga-se um modelo de escola pública sob o ideal Liberal Republicano. O objetivo é criar uma escola basica para todos, nasce a escola modelo. O decreto n 91 traz um modelo a ser seguido.
É entao criada a escola modelo de Caetano de Campos, com o intuito de ser escola modelo. A escola era dividida em alas, a masculina e a feminina. Tambem havia uma ala destinada a formaçao dos futuros professores que seriam necessarios para a reforma educativa, o ensino era teorico-pratico, tendo em vista que os alunos e futuros professores nao se detinham em apenas ler, os futuros professores tambem ensinavam nas escolinhas internas, ou, nas alas do colegio.
Podemos encontrara um historico aprofundado sobre a Reforma da Instruçao no endereço relacionado abaixo:
https://74.125.113.132/search?q=cache:HjA0wKqI6I0J:www.histedbr.fae.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada8/txt_compl/Ariella%2520Seki.doc+reformaseducacionais1890&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-a